quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eu não sei pra onde mesmo que vou, mas vou até o fim!

Quando nasci veio um anjo safado, um chato dum querubim, que me contou que eu ia ser facilmente influenciável até o fiiiiiimmmm!
Depois de passar o desespero da TPM e 2 barras de milka avelã (um record de consumo, devo dizer) começo a voltar a normalidade. Normalidade essa q Freud, já proclamara, não existe!
Então, voltei a neurose de costume, não aquela que beira a psicose e me faz desejar assassinar rivais, mas a que se sacode com problemas pequenos e que morre de amor.
Depois de ter sido francamente ignorada na apresentação de canto e ter me sentido a última das mortais, agora volto a pensar com mais frescor. Nova apresentação em março e a francesinha aqui vai cantar Padam, invejem ok? rssss
Eu sempre profetizo um futuro tragicômico pra mim mesma, "Ei vc vai cantar aquela música francesa tá?" "o.O".
E lá estarei eu, a garota louca vestida de Piaf, cantando a música q tem tudo a ver com ópera... com gosto de velharia pros outros e de "madeleine" pra mim... Sim, eu vou em busca do tempo perdido agora! Ou do tempo q nem mesmo vivi!
Antes de entrar no palco vou segurar a cruz de esmeraldas e sacudir três vezes, depois faço o sinal da cruz três vezes. Uma mania de cada!
Bastaram 5 palavras gentis por parte do tenor pra mezzo-soprano aqui se sentir a próxima Cecília Bartoli e esquecer q tem gente que toca piano, clarinete e canta Norah Jones.
"Sua voz é muito rica, não consigo te definir"
E voilà que a inclassificável qse explodiu!
Dã, como eu sou tonta, meus vocalizes estão mais pra "Ma pomme, c'est MOOOOIII, MOOOOII". Mas eu vou entrar menos no msn e tentar ensaiar todos os dias.
Engraçado como essas duas se alternam na minha consciência, eu tenho dias de Piaf depressão profunda e "nunca ninguém me falou que eu cantava mal, ouviu Raymond?"
E dias de Mimi de "J'ai beaucoup à aprendre", e de "J'écoute tout ce que Johnny dit parce que je pense qu'il a raison".
Eu to Mimi e o "Marc" precisa ser meu exclusivo... Mais um tempinho e tudo se encaixa!

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"E se de repente a gente não sentisse a dor que a gente finge e sente?"