domingo, 24 de outubro de 2010

Cara Nova

     Não sei por que minha relação com esse blog é tão distante. Claro que eu cobro muito de mim mesma e tenho vergonha de publicar qualquer bobagem. Mas além disso, por mais que eu tente, não consigo emular continuidade. Sou obrigada a mudar o título do blog a cada longa estiagem, já que "tout s'en va, tout se meurt" como dizia um consigniano meu, Charles Aznavour. Ele sabe bem, como geminiano, que tudo muda e cadê meus 20 anos?

    Outra coisa a se dizer é que desde o primeiro blog lá pelos idos de 2000 (há 10 anos, direto do túnel do tempo!) até meu jeito de escrever mudou, mas o interessante é que ele não teve um ciclo evolutivo, mas involutivo, talvez imaginem que seja um dos males da internet, mas não; passei a apreciar (a dissertação de mestrado da Regina Dantas, profa do french) a idéia de tentar reproduzir, as vezes, a oralidade na escrita. E se você não é Nobel de Literatura, isso fode seu texto.

     Enfim, hoje o blog muda de vedette para a "nova onda do imperador", ou os livros ao fundo. Isso significa que farei resenhas? Óbvio que não, o Julio já faz isso enormemente bem. O novo fundo tem a ver com a minha antiga e nova profissão. Sou historiadora, por incrível que pareça, e agora estou estudando conservação e restauro de papel, mas também não falarei sobre isso aqui. Vou continuar falando sobre qualquer coisa que me venha a cabeça, sem ordem, nem nexo, mas sempre mantendo as paixões, passageiras ou não, que marcam a minha personalidade.

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"E se de repente a gente não sentisse a dor que a gente finge e sente?"